Joseneide Montenegro
Quando vê o tempo passou.
A busca atropela o tempo!
O tempo é pouco à busca alucinada.
Cheguei,
A busca é outra.
Quando se vê o tempo passou... O tempo de Quintana...
É, Devia ter arriscado mais... ter visto o Sol nascer ...
Titãs, não quero esse epitáfio.
Não quero,
mas como desviar? Não paro...
Meu filho, um homem, como?
Infância?
Adolescência?
Não vi, passou o tempo.
O espelho denuncia, mudou,
não percebi, agora paro?
Continuo?
Paro continuo?
Aquele livro, quando veio?
Alguém o trouxe?
Comprei?
Não sei, não lembro,
já está amarelado,
sinal do tempo,
não li...
terei tempo?
Parabéns Neide!!! Cada dia você está mais inspirada!!!
ResponderExcluirValéria Moraes
Neidinha, segue em frente, sou a torcedora número um, e você como uma canceriana arretada, é a própria inquietude.São Paulo, 11 de dezembro de 2011
ResponderExcluirJÔ
Neide, bela reflexão!
ResponderExcluirO tempo que nos resta pode ser pouco ou muito, um piscar de olhos ou uma espera sem fim. Tudo depende de quanto de nós há em cada amanhecer.
Morvan.