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quarta-feira, 27 de junho de 2012

DESABAFO DA PROFESSORA DRIKA GALENO


Hoje, dia 27 de junho de 2012, nós servidores da secretaria de Educação do Distrito Federal, especificamente, os lotados na Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante participamos do Seminário Sobre Gestão Democrática, com representantes da Secretaria de Estado de Educação, representantes do sindicato dos professores e da carreira assistência, depois de alguns esclarecimentos, foi aberto pra questionamentos. A professora Drika Martins Galeno, Diretora da Escola Classe 01 da Candangolândia leu uma carta, que emocionou a todos os presentes. São profissionais como a Drika que me faz, ainda, acreditar na “Educação”, a “Educação” sonhada por todos os profissionais comprometidos que, diversas vezes, a realidade vivenciada dentro de uma Escola, nos faz pensar que seja UTOPIA. Pedi licença a professora Drika pra publicar a carta supra citada.


Boa tarde, Senhor Secretário de Educação do Distrito Federal, Sr Denilson Bento da Costa.
Gostaria de saber, o que o senhor tem a dizer a respeito das dificuldades que os Gestores das Escolas Classes que tem menos de 500 alunos estão passando, conforme meu relato que segue.
          Tenho 390 alunos distribuídos em 20 turmas, logo 20 professores regentes, 15 servidoras, EEAA, SOE, Sala de Recursos, Brinquedoteca, Lab. de Informática e 04 vigias.
Pela reestruturação da Secretária, não tivemos direito a nenhum Supervisor, mas ganhamos um coordenador, porém, é preciso esclarecer que:
ü COORDENADOR PEDAGÓGICO tem a função de elo entre os professores, tem a função de articular o trabalho pedagógico, tem a função de subsidiar os colegas em sala de aula, alem de ter as substituições para suprir, o que já desarticula todas as demais funções citadas;
ü Coordenador Pedagógico não abre e nem fecha turno de escola: 7h30, 12h30, 13h e 18h;
ü Coordenador Pedagógico não preenche mapa de merenda para 390 alunos que precisa ser cuidadosamente preenchido e nem entra em depósito no inicio dos turnos para separar as devidas quantidades dos gêneros, muito menos para contar estoque de merenda;
ü Coordenador Pedagógico não atende as solicitações do GRGP a respeito de folha de ponto, SISFREQ, processos, modulações e tudo mais que diz respeito a Gerencia de Pessoal, e isso tudo com prazos impreterivelmente marcados;
ü Coordenador Pedagógico não tem senha do SICOP e não pode pegar documentação no Expediente porque não é cargo comissionado;
ü Coordenador Pedagógico não faz compras com as verbas do PDAF e PDDE e nem faz prestação de contas;
ü Coordenador Pedagógico não responde as solicitações das questões patrimoniais e de reparo e manutenção da estrutura predial;
ü Coordenador Pedagógico não entra no GESPRO, espera 3 minutos entre uma ligação e outra para selecionar um professor substituto;
ü Coordenador Pedagógico não é responsável pelas reposições, todos os sábados até o dia 15 de dezembro de 2012;
Tudo isso quem faz Senhor Secretário é o Diretor ou Vice, além de cuidar do Pedagógico!
O Diretor está extremamente sobrecarregado, pois ele responde por tudo dentro da escola, seja pela parte administrativa, seja pela parte pedagógica.
Na reunião do dia 19.06 com a SUBEB, o senhor afirmou, com relação ao BIA, que “É fundamental que vocês se sintam envolvidos no projeto, para que possamos construir a educação de qualidade”, e eu pergunto como vamos dar conta de tantas coisas ao mesmo tempo?
No meu caso especificamente, eu e a minha Vice somos totalmente Pedagógicas, de fato priorizamos a coordenação pedagógica quinzenal com nossos professores, o atendimento as necessidades diárias dos professores para que nosso PPP seja executado, o atendimento de qualidade aos pais, a participação na resolução dos conflitos entre os alunos, entrar em sala para a realização do Projeto Interventivo, enfim somos e gostamos de estar onde pulsa o coração da escola: O PEDAGÓGICO!
E tudo que relatei aqui, acontece diariamente, tanto no Pedagógico quanto no Administrativo, independente do número de alunos, Senhor Secretário!
Então, como duas pessoas podem dar conta disso tudo e ainda garantir uma educação de qualidade se não temos se quer condição mínima de trabalho?
Definitivamente, não dá para ser responsável Administrativo e Pedagógico sem condições mínimas de assessoramento!
Não dá pra sonhar e realizar uma Educação de Qualidade sem o suporte necessário para essas realizações!
Senhor Secretário, por favor, eu lhe devolvo um coordenador e o Senhor me devolve um Supervisor, e no caso da Escola Classe 01 da Candangolândia, a necessidade primordial é um Supervisor Administrativo!

terça-feira, 5 de junho de 2012

COLOMBO "DESCOBRE" A AMÉRICA


Sempre argumento quando vejo ou utilizo títulos com a palavra descobrir, no que diz respeito ao Brasil ou América, hoje não foi diferente, mas resolvi usá-lo assim mesmo. Explico: Descobrir no dicionário significa “inventar ou atestar pela primeira vez a existência ou ocorrência; fazer conhecer”, e quando Cristovão Colombo chegou a América, Pedro Álvares Cabral ao Brasil, aqui já existiam pessoas, com seus costumes, crenças... Mas pra dar continuidade aos relatos históricos que vinha postando, relato abaixo o descobrimento da América, baseado no livro 1001 Dias que abalaram o mundo.
Em uma sexta feira, 12 de outubro de 1942, Cristovão Colombo chegou a uma ilha nas Bahamas, que imaginou fazer parte da Ásia, e batizou-as de San Salvador. A viagem que conduziu à conquista do Novo Mundo pelos europeus havia começado no porto espanhol de Palos em 3 de agosto. Colombo, que recebera do regime espanhol a missão de “descobrir e conquistar ilhas e continentes no Mar Oceano”, havia zarpado com 120 homens em flotilha formada por três pequenas embarcações – Pinta, Nina e Santa Maria – para alcançar a China e o Extremo Oriente pelo oeste.
Colombo tomou posse daquela terra em nome de Fernando e Isabel da Espanha. Logo surgiram habitantes nativos da ilha trazendo de presente fios de algodão, periquitos e tabaco. Colombo prosseguiu até o que hoje são Cuba e Haiti antes de retornar em março do ano seguinte a Palos, onde teve uma acolhida esfuziante. Sua segunda viagem, mais tarde no ano de 1493 e com uma frota de 20 navios, desbravou outros lugares do Caribe.
No começo, todos na Europa compartilhavam a suposição de Colombo que havia chegado à Ásia, e foi só quando o grande navegador avistou terras venezuelanas na terceira de suas viagens, de 1498 a 1500, que ele começou a se perguntar se por acaso não teria descoberto um novo continente. Sua última viagem, em 1500, levou-o até o golfo México, mas ele não conseguiu encontrar passagem para a China e passou o último ano de vida aposentado e esquecido na Espanha até morrer, aos 55 anos, em 1506.

Fonte: 1001 dias que abalaram o mundo.